Canais da Vida

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Capítulo IV

Dúvida e bênção


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Quando a dúvida negativa te visite a tarefa mediúnica, situa-te no lugar da criatura necessitada de auxílio, para que não te percas em frustração, agindo ao mesmo tempo com descaridade, à frente do próximo.

Ao invés de personificares a dúvida, sê a bênção.

Se estivesses doente, reclamando amparo, não te preocuparias tanto com demonstrações fenomênicas e sim guardarias a colaboração de alguém que te trouxesse alívio imediato.

Se te visses em perturbação, não te interessarias por ocorrências distantes de tuas necessidades, mas saberias agradecer o apoio de quem te ofertasse algumas frases de orientação e tranquilidade.

Se te achasses na posição de obsesso, procurarias, acima de tudo, algum gesto de amor que te favorecesse a libertação.


Caso te reconhecesses num cipoal de intrigas e injúrias, rejubilar-te-ias, para logo, ante o concurso de alguém que te viesse auxiliar a redescobrir o caminho da paz.

Se te observasses em solidão, esperarias, ansiosamente, sobretudo, a chegada de alguém que te propiciasse entendimento e calor humano.

Se tivesses um ente amado em desequilíbrio, não te empenharias a fenômenos e sim regozijar-te-ias ante o amparo do coração amigo que lhe promovesse o reajuste.

Se te visses em tal condição de sofrimento ou desespero que não soubesses retribuir, de imediato, aos teus benfeitores senão com indiferença e sarcasmo, imagina como seria imensa a tua gratidão, depois da crise, perante aqueles que te oferecessem bondade e paciência, a benefício de tua própria restauração.

Se te encontrasses à beira da desencarnação, reflete no consolo que experimentarias, diante da generosidade de alguém que te reconfortasse com a luz de uma prece.


Quando a dúvida destrutiva te procure em serviço mediúnico, não te detenhas nas provações ou conflitos que ainda carregues e sim, aceitando-te como és, consagra-te ao bem dos outros, através das boas obras, porque, assim, os Mensageiros do Bem saberão utilizar-te, na seara do amor e da elevação, auxiliando-te, pouco a pouco, a dissolver quaisquer sombras que ainda te assinalem a marcha e acabarás compreendendo, conforme a sabedoria do Evangelho que “toda boa dádiva vem de Deus”. (Tg 1:17)




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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Tiago 1:17

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

tg 1:17
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