Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 23

A FAXINA

Casemiro Cunha

De manhã, em toda casa, Ar puro, janela aberta, A higiene determina O movimento de alerta.

E’ o asseio proveitoso Que começa com presteza, Expulsando o pó de ontem Nos serviços da limpeza.

A vassoura range, range, No polimento ao soalho, Sem desprezar coisa alguma Na expressão do seu trabalho.

Vêm escovas cuidadosas Ao lado de espanadores E renova-se a paisagem Dos quadros interiores.

A água cariciosa Que se mistura ao sabão, Carreia o lixo, a excrescência, Enche baldes, lava o chão.

Os livros desafogados Mostram ordem nas fileiras, Convidando ao pensamento Do cinco das prateleiras.

Os móveis descansam calmos, De novo brilho o verniz.

Toda a casa fica leve, Mais confortada e feliz.

A limpeza efetuada E’ novo impulso à energia, Multiplicando as estradas De esforço e sabedoria.

A faxina, qual se chama, Na linguagem da caserna, Tem seu símbolo profundo Nos campos de vida eterna.


* * *

Muita gente sofre e chora, Na dor e na inquietação, Por nunca fazer faxina Nas salas do coração.








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