Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 24

A FAZENDA

Casemiro Cunha

O dia vem longe ainda, Fulgura o brilho estelar. . .

Mas nos campos da fazenda E’ hora de trabalhar.

O dever chama aos serviços Da luta risonha e sã, Na divina voz das aves Que cantam pela manhã.

A tarefa atinge a todos Nos roçados, no paiol, Tudo expressa movimento Precedendo a luz do sol.

Ali, corta-se, acolá Dispõe-se de novo a leira, Aqui, combate-se os vermes Que atacam a sementeira.

Ninguém pára. Todos lutam.

Há cantares da moenda, Contando a história do açúcar Nos caminhos da fazenda.

Entretanto, se o programa E’ repouso, calma e sono, Em breve, a propriedade Vive em trevas do abandono.

Serpentes invadem campos, Há cipó destruidor, O mato chega às janelas, Procurando o lavrador.

Enquanto a enxada descansa Esquecida e enferrujada, A casa desprotegida Prossegue em derrocada.

Quem não vê na experiência Tão simples, tão conhecida, A zona particular Nos quadros da própria vida?


* * *

Rico ou pobre, fraco ou forte, Não te entregues à inação, Que a vida é a fazenda augusta Guardada na tua mão.








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