Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 40

A PÉROLA

Casimiro Cunha

Dos trabalhos de conquista Da fortuna dadivosa, Destaca-se a pescaria Da pérola preciosa.

Nem todo mar serve à pesca, Há nas ostras exceção, Em verdade, muito poucas Atendem na seleção.

Extremas vicissitudes, Trabalhos, perigos, dores, Tudo isso desafia O esforço dos pescadores.

Não se pode prescindir De serviços sobre-humanos, Com cuidado e intrepidez, No fundo dos oceanos.

É preciso haver coragem Estranha a qualquer temores, No justo desprezo aos monstros Das zonas inferiores.

A descida no mergulho, Ao longo do enorme abismo, Traduz um ato de fé Que descende do heroísmo.

Mas, depois do sacrifício, A que o homem se conduz, Vem a pérola mostrando Um sonho formado em luz.

Todo o ouro amoedado, Nos arquivos da avareza, Não cria esse dom de Deus Que surge da Natureza.

No esforço do pensamento, Imita essa pescaria: No oceano do Evangelho Há paz e sabedoria.


* * *

Trabalha, despreza os monstros, Esquece a dificuldade E acharás com Jesus Cristo As pérolas da Verdade






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