Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 46

A PORTEIRA

Casemiro de Abreu Enquanto a cerca trabalha, Organizando a divida, A porteira se encarrega Da tolerância precisa.

O caminho generoso, Defendido em cada lado, Não pode ser confundido, Nem deve ser perturbado.

Quem organiza, porém, O esforço de vigilância, Pode, às vezes, ser levado A gestos de intolerância A rigidez na fronteira, Tendendo para o egoísmo, Encontra a porteira sábia, Que opera contra o extremismo.

Nas praças como nos campos, Ela ensina, com carinho, Que a propósitos sagrados, Não se nega o bom caminho.

A cerca defende a ordem Dominando o que é contrário, Mas a porteira bondosa Atende ao que é necessário.

Há pessoa aflita e triste Que precise providência?

Ei-la pronta a qualquer hora, E atende com diligência.

Animais ao abandono?

Necessidades de alguém?

Expõe com simplicidade A sua missão no bem.

E com calma superior, Humilde e silenciosa, Completa o serviço amigo Da cerca criteriosa.


* * *

Vivem no mundo almas nobres, Torturadas de aflição, Porque lhes faltam porteiras Nos campos do coração.








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