Cartilha Da Natureza. A Criação
Versão para cópiaA PRAIA
Casimiro Cunha
Mar revolto. Sombra densa, Ao longo da vastidão.
Vibra a angústia em cada rosto Na frágil embarcação.
O vento sopra de rijo Espalhando a tempestade, As ondas são monstros verdes No dorso da imensidade.
Dolorosas inquietudes, Amarguras, nervosismos. . .
Céu e mar desesperados – É o choque de dois abismos.
Não mais bússolas, nem velas, Tudo horror, trovões e vento, Só resta, entre vagalhões, O esforço do salvamento.
Ninguém define a distância E o mais lúcido, o mais forte, Mergulha-se em pensamento Nos caminhos para a morte.
É quando a costa aparece, Trazendo nova esperança.
É a mensagem carinhosa Dos planos de segurança.
Que alívio dos viajores, Cansados de sofrimento!. . .
Eis que a praia simboliza A luz dum renascimento.
Ao seu lado, volta a calma, Extinguem-se a sombra e a dor, Renova-se a confiança Na esfera superior.
Esse quadro nos recorda O mundo desesperado, Que parece muitas vezes, Grande mar encapelado.
Mas todo cristão sincero É uma praia apetecida, Onde há paz e segurança, Caminho, verdade e vida.
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 47.
Para visualizar o capítulo 47 completo, clique no botão abaixo:
Ver 47 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?