Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 47

A PRAIA

Casimiro Cunha

Mar revolto. Sombra densa, Ao longo da vastidão.

Vibra a angústia em cada rosto Na frágil embarcação.

O vento sopra de rijo Espalhando a tempestade, As ondas são monstros verdes No dorso da imensidade.

Dolorosas inquietudes, Amarguras, nervosismos. . .

Céu e mar desesperados – É o choque de dois abismos.

Não mais bússolas, nem velas, Tudo horror, trovões e vento, Só resta, entre vagalhões, O esforço do salvamento.

Ninguém define a distância E o mais lúcido, o mais forte, Mergulha-se em pensamento Nos caminhos para a morte.

É quando a costa aparece, Trazendo nova esperança.

É a mensagem carinhosa Dos planos de segurança.

Que alívio dos viajores, Cansados de sofrimento!. . .

Eis que a praia simboliza A luz dum renascimento.

Ao seu lado, volta a calma, Extinguem-se a sombra e a dor, Renova-se a confiança Na esfera superior.

Esse quadro nos recorda O mundo desesperado, Que parece muitas vezes, Grande mar encapelado.


* * *

Mas todo cristão sincero É uma praia apetecida, Onde há paz e segurança, Caminho, verdade e vida.








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