Cartilha Da Natureza. A Criação

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CAPÍTULO 52

A USINA

Casimiro Cunha

Ao lado da queda d‘água, Se existe o rumor da usina, É justo considerar A lição que o quadro ensina.

Da corrente que despenha, Aumentando atividade, Parte o fluido vigoroso Que vibra eletricidade.

Transforma-se a cachoeira Em gerador de energia, Que a usina prestigiosa Traduz com sabedoria.

A primeira exprime força Suscetível de criar, A segunda é o vaso amigo Que procura aproveitar.

Uma dá, outra recebe Com bondade e diligência;

Semelham-se a ordem calma Ao lado da obediência.

Desse acordo delicado Nasce o gérmen do processo, Em que se organiza o bem Do conforto e do progresso.

Desde então, vencida a sombra, Há luzes pelos espaços, Alimento à grande indústria, Serviço a milhões de braços.

Por servir e obedecer, Bondosa, confortadora, Vem a usina a converter-se Na sublime benfeitora.

O quadro revela os olhos, Em nobres clarões sem véus, A cachoeira incessante, Desgraças que vêm dos céus.


* * *

Quando houver em cada homem A obediência da usina, Toda a Terra brilhará No trono da Luz Divina.








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