Cartilha Da Natureza. A Criação

Versão para cópia
CAPÍTULO 56

O AGUILHÃO

Casemiro Cunha

Na esteira da confusão, Há perigo, o carro empina.

São golpes de bois madraços Em horas de indisciplina.

Avançam, rumo ao barranco, Atiram-se à revelia, São cegos à estrada enorme E surdos à voz do guia.

O carreiro vigilante Atende à situação: Na canícula dourada Vibram golpes de aguilhão.

A custa de esforço ingente, A poder de ferroada, A ordem volta ao serviço, A harmonia volta à estrada.

Há revolta momentânea Nos bois rudes, a tremer, Mas, a bem da paz de todos, Cada qual cumpre o dever.

E o carro prossegue firme, Sem desvios, sem parar, Buscando os objetivos Que, por fim, deve alcançar.

Na Terra, também é assim: Nas sendas de redenção, Todo homem necessita Estimulo à própria ação.

No lar, como no trabalho, Desde o berço até a morte A criatura precisa Aguilhões de toda sorte.

Muita gente fala deles Com desespero e com asco;

Mas, Jesus santificou-os No caminho de Damasco.


* * *

Obedece a Deus e passa, Vive sempre atento a isto: Todo aguilhão que te fere E’ bênção de Jesus Cristo.








Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 56.
Para visualizar o capítulo 56 completo, clique no botão abaixo:

Ver 56 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?