Chico Xavier Em Goiania

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CAPÍTULO 27

Como interpretam os espíritos amigos a função do sexo ?

Ao sexo devemos o bendito nome de Mãe; devemos ao sexo a formação dos tesouros afetivos do lar.

O sexo é, pois, sagrado em si e, se há algo que possa desprimorar o sexo, isso nasce de nós, não da Leis Divinas.

Compete-nos honrar os compromissos de natureza sexual com todas as força da alma, mesmo porque, através do sexo, não só efetuamos a continuidade da espécie no mundo, mas também recebemos forças dinâmicas que nos podem sustentar a vida espiritual e física, na execução do trabalho a que fomos trazidos à Terra.

Basta nos devotemos a transmutar a força sexual em nossas ligações afetivas, convertendo-as em dedicação e entendimento, trabalho recíproco, admiração e carinho, sem o contato sexual, propriamente considerado, para encontrar no amor de qualquer condição o maior estímulo à satisfação de servir e a alegria de viver.

Transmutando a energia sexual em abnegação, atividade, trabalho, organização, realização e sublimação, surpreenderemos sempre no amor, com base mesmo no sexo não vivido, a força espiritual mais profunda da existência, garantindo-nos a euforia orgânica e mental sobre a Terra.

Assim sucede porque o amor é a lei da vida.




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