Chico Xavier Em Goiania

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Capítulo VI

Chico Xavier em Goiânia

Ao sexo devemos o bendito nome de Mãe; devemos ao sexo a formação dos tesouros afetivos do lar.

O sexo é, pois, sagrado em si e, se há algo que possa desprimorar o sexo, isso nasce de nós, não das Leis Divinas.

Compete-nos honrar os compromissos de natureza sexual com todas as forças da alma, mesmo porque, através do sexo, não só efetuamos a continuidade da espécie no mundo, mas também recebemos forças dinâmicas que nos podem sustentar a vida espiritual e física, na execução do trabalho a que fomos trazidos à Terra.

Basta nos devotemos a transmutar a força sexual em nossas ligações afetivas, convertendo-as em dedicação e entendimento, trabalho recíproco, admiração e carinho, sem o contato sexual, propriamente considerado, para encontrar no amor de qualquer condição o maior estímulo à satisfação de servir e à alegria de viver.

Transmutando a energia sexual em abnegação, atividade, trabalho, organização, realização e sublimação, surpreenderemos sempre no amor, com base mesmo no sexo não vivido, a força espiritual mais profunda da existência, garantindo-nos a euforia orgânica e mental sobre a Terra.

Assim sucede porque o amor é lei da vida.


Diz Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, () que o homem deve corrigir tudo aquilo que possa ser contrariedade para a natureza. Hoje, os campos se dividem em diversas opiniões; mas, à frente da problemática da civilização atual com severos impositivos de educação e de assistência à família, pessoalmente acreditamos que o casal tem direito de pedir a Deus inspiração para que não venha a cair em compromissos nos quais eles, os cônjuges, permaneçam frustrados.

Muitos de nós nos declaramos filhos de famílias numerosas — pessoalmente partilho de uma equipe familiar, constituída de 15 irmãos — mas, de 20 anos para cá, a vida no planeta tem sofrido profundas alterações e temos a obrigação de examinar este assunto com muito respeito à vida e, consequentemente, a Deus, em nossos deveres de uns para com os outros, para não cairmos em qualquer calamidade de omissão ou de deserção de encargos assumidos.


Eles dizem que os nossos administradores em diversos países do mundo se incumbirão, com a assistência do Mais Alto, de resolver este problema e as suas conotações com a vida em comunidade.

Esperemos o futuro, quando as nossas autoridades na orientação da vida pública venham a tomar providências que dirão respeito ao tema em exame.


Sim, eles sempre disseram isso. Não tenho qualquer afirmativa a acrescentar porque realmente nós todos esperamos muito apoio do Estado de Goiás, no engrandecimento e segurança do País.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel


Francisco Cândido Xavier


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