Doutrina de Luz
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Emmanuel
Espíritas!
Realmente a vós outros, servidores do Senhor no Evangelho Restaurado, muito se pedirá no amanhã pelo muito que recolheis no hoje de serviço.
Cultivai o campo da verdade, orientando-vos pelo amor puro e simples.
A gleba dos corações humanos espera, sobretudo, por vosso exemplo, a fim de submeter-se ao arado do Divino Cultivador.
Não façais da responsabilidade que vos honra a existência, trilho de acesso ao personalismo estreito de quantos se confinam à dominação do próprio egoísmo e à exaltação do próprio orgulho.
Não olvideis que a cisânia é venenoso escalracho, sufocando-vos as melhores promessas, e de que os melindres pessoais são vermes devoradores, destruindo-vos a confiança e a caridade nascentes.
Usai a charrua da fraternidade e do sacrifício no amanho da Terra Espiritual que o Senhor vos confia, atentos ao desempenho dos próprios deveres, sem azedume e sem crítica, à frente daqueles que vos def rontam a marcha, de vez que o fel do escárnio e o vinagre da ironia constituem, por si, o fermento da discórdia, em cujo torvelinho de sombras todas as esperanças da Boa Nova sucumbem, esquecidas e aniquiladas.
O suor no dever retamente cumprido vacinar-nos-á contra todas as campanhas de crueldade e ridículo e a humildade com a tolerância construtiva ser-vos-á divina força, assegurando-nos o serviço e renovando-nos a fé.
Lembremo-nos do Cristo e sigamos para frente!
É indispensável esquecer o mal, amparando-lhe as vítimas, para que o mal não nos aprisione em seu visco de sombra.
E, amando e servindo, auxiliando e compreendendo, estaremos na companhia do Mestre que, ainda mesmo no martírio e na Cruz, refletia consigo a Luz Excelsa de Deus, em constante alegria e em perene ressurreição.
O nosso compromisso é com a própria consciência.
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