Ideal Espírita

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Capítulo XXII

O espantalho


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O astuto comandante de entidades das trevas reuniu a pequena expedição de companheiros que voltavam da Esfera física, onde haviam ido em combate aos espíritas, e lhes tomava contas.

— Eu — dizia um dos perseguidores sarcásticos — torturei a cabeça de fervoroso pregador de Kardec, impedindo-lhe o acesso à tribuna por mais de dois meses.

— Ótimo! — falou o chefe — entretanto, isso terá trazido muitos benfeitores ao socorro preciso.

— Eu — chacoteou um deles — consegui provocar a queda de uma criança anulando o concurso de operosa médium passista por duas semanas.

— Excelente! — concordou o diretor das sombras — mas não resolve porque muita gente do Plano superior terá vindo…


Outros relacionaram atividades inferiores diversas sem que o mentor cruel demonstrasse encantamento maior.

Um deles informou, porém:

— Eu encontrei um grupo de espíritas convictos e devotados, mas passei a frequentar-lhes o pensamento, dizendo-lhes que eles eram imperfeitos, imperfeitos e imperfeitos, até que todos acreditaram não valer mesmo nada… Então aí todos cruzaram os braços e começaram a dormir em abatimento e desânimo.

O tenebroso dirigente deu enorme gargalhada e recomendou à turma sombria a levantar, com urgência, em cada sementeira do Espiritismo, o espantalho da imperfeição…



(Psicografia de Waldo Vieira)



Hilário Silva
Francisco Cândido Xavier


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