Escrínio de Luz

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Capítulo XXVII

Na tarefa cristã


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Reparte o teu pão com o faminto e alivia a sede nos lábios ressequidos do teu irmão, mas não esqueças balsamizar-lhes as chagas interiores, com o remédio do entendimento e do carinho, restaurando-lhe a força exaurida ou a esperança quase morta.

Jesus deseja ver com os nossos olhos, escutar com os nossos ouvidos e socorrer por nossas mãos…

Não estendas os braços somente nos dias da grande necessidade do teu próximo, porque a dádiva tardia significa recusa.

Sustenta a alegria edificante, alimenta o bom ânimo, ampara a boa vontade dos outros e dilata o estímulo nos corações que te cercam, de vez que muita gente existe recordando o semelhante apenas quando a miséria já reduziu a alma e a carne a farrapos de sombra e pó.

Ante a maledicência, sê o verbo de Jesus, auxiliando o ausente cujo nome é golpeado sem compaixão.

Diante da palavra em desvario, aplica os ouvidos do Amigo Celestial e sê complacente com os escravos da ignorância e do infortúnio.

À frente da aflição e do mal, usa os olhos do Cristo, enchendo-te de compreensão e amor para ajudar sempre.

E, sobretudo, perante o trabalho digno, qualquer que ele seja, retém o júbilo de buscar as mãos do Mestre nas tuas e coopera na execução das boas obras, sem o intuito de recompensa e sem a vaidade de pareceres superior.

Não repouses no serviço espontâneo do bem e surpreenderás na tua fadiga um cântico de gloriosa e indefinível luz, porque o Senhor terá realmente encontrado em ti o sublime instrumento para a extensão do seu Reino na Terra.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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