Escrínio de Luz

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Capítulo XLIV

Ante a sombra


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Deixa que o sentimento puro se te derrame do coração por luz permanente da tua alma, a fim de que as sombras exteriores te não sufoquem.

Em verdade sobram razões para conflito e mágoa.

Desencanto e infortúnio te visitam a esfera de ação cada dia…

Problemas e dificuldades, provas e enigmas te perturbam a marcha…

Aqui surge o golpe inesperado, através da incompreensão dos melhores amigos, ali, é a frustração de tuas esperanças mais elevadas à face da gratuita perseguição com que muitos te recebem os sonhos de cooperação e bondade…

Ontem, era o temporal de suor na preparação da tarefa com que valorizes a existência, hoje é o espinheiro de aflição, portas a dentro do próprio lar…

Ainda assim, se o sentimento puro te garante a limpeza das intenções, enxergarás a necessidade onde se te afigura surpreender a delinquência, a ignorância onde presumes encontrar a aspereza e a enfermidade onde supões a existência da maldade e da ingratidão…

E passarás, adiante, como alguém que se vestiu à prova de fogo para superar o domínio do incêndio e erguer-te-ás para os cimos da vida, à maneira da flor que se levanta, sublime, vencendo o abismo do charco…

Haja o que houver, e, ainda mesmo que todas as criaturas se te revelem desfavoráveis, que o teu amor se mantenha inalterável, aprendendo e ajudando, edificando, e servindo sempre.

Nesse sentido, é preciso não esquecermos que o coração do Cristo, era no último instante da cruz, desolado e sozinho, incompreendido e dilacerado, mas suficientemente puro, a fim de soerguer a Humanidade e abençoar o mundo inteiro.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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