Entender Conversando

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Capítulo XX

Espiritualidade e vida

194 — TENTAÇÕES DA FAMA


— Não me considero com créditos para adquirir popularidade. A fama é uma grande oficina de fotografias. Cada amigo ou cada adversário apresenta a imagem que mentaliza e os retratos falados ou comentários vão surgindo. Quanto a mim, nunca precisei estar vigilante contra os inconvenientes da fama. Nada fiz para conquistá-la. Se trabalho sempre é porque preciso aprender a servir. Os Espíritos amigos me ensinam que devo trabalhar pois, sinceramente, não tenho algo de melhor para fazer.



— Não é uma ocorrência absolutamente igual para todos. Consideramos por desencarnação o estado do Espírito que já se desvencilhou de todos os liames que o prendiam ao corpo material.



— Em muitos casos a ciência da Terra pode, através de processos artificiais, reter o Espírito no corpo físico, mas sempre a título precário, sem ligação com as definitivas realidade da vida. O caso referido da jovem americana, é um problema na lei de causa e efeito. Muito louvavelmente a ciência do mundo não aplicou a eutanásia, permitindo assim que as leis superiores da existência se manifestassem claramente.



— O relacionamento entre os parceiros da vida íntima do lar, na essência, é uma escola ativa de aperfeiçoamento do Espírito. Até que duas criaturas alcancem o amor integral, uma pela outra, é compreensível o atrito, visando o burilamento recíproco.



— Alguém que fira outro alguém, depois dos compromissos afetivos assumidos em dupla, será responsável pela lesão que causar. Para outros e para si mesmo cria dificuldades que só pelo amparo do tempo conseguirá resgatar. Os Espíritos sublimados nas leis do bem aprendem a amar sem exigências e a aceitar as pessoas como realmente são ou estão.



— O hábito de fumar não pode ser definido como um suicídio consciente considerado. É um prejuízo que o fumante causa a si mesmo, sem a intenção de se destruir. Isto deve ser estudado com esclarecimento, sem condenação, para que a pessoa se conscientize quanto às consequências do fumo, no campo da vida, de forma a fazer as suas próprias opções. Não apenas o fumo, mas outros vícios nocivos à saúde, após o desencarne, continuam a tornar a pessoa dependente, até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do perispírito. Na maioria das vezes este tempo dura o correspondente à perduração do hábito, na existência física da criatura viciada.


— Devo explicar a vocês que responderei suas perguntas ouvindo sempre o nosso devotado Emmanuel, a quem posso e devo atribuir a autoria dos conceitos emitidos. As plantas possuem, compreensivelmente, a memória em construção. Em graus e tons diversos a espiritualidade se encontra em qualquer partícula de vida.



— É como se o tempo não tivesse existido na contagem humana das horas. Observo, que se o meu corpo cede à lei do desgaste com o tempo terrestre, meu Espírito se vê cada vez mais interessado e contente. Reconheço plenamente o que as realizações dos Espíritos benevolentes, que nos auxiliam, estão muito acima de qualquer cogitação do meu espírito estreito, cabendo-me a obediência. Eles me proporcionam a honra do engajamento no trabalho deles em nome de Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, segundo as instruções fundamentais de Allan Kardec, no Cristianismo atualmente redivivo.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel


Francisco Cândido Xavier


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