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CAPÍTULO 40

ASSISTÊNCIA AOS DOENTES MENTAIS E ÀS CRIANÇAS

P - Eu quero aproveitar a oportunidade, embora, fugindo um pouco ao assunto de até agora abordado. Está havendo um movimento no Brasil entre pessoas ligadas à área de saúde mental, isto é, a Hospitais Psiquiátricos Espíritas, pessoas espíritas, Psicólogos, Enfermeiros, Assistentes Sociais e que, de repente, estão sentindo a necessidade de se unirem através de uma Associação, para olharem com mais cuidado para essa área de saúde mental, onde a Doutrina Espírita nos traz tantas informações importantes, mas, precisam ser adequadas à ciência - (A parte do Chico - "dosadas na transmissão. . . ") inclusive para atender de uma forma técnica, a fim de ser reconhecida pela ciência oficial e se possa penetrar em outros locais além dos Hospitais Espíritas, o que, muitas vezes, não conseguem. Gostaríamos de saber ser você tem alguma coisa a dizer para eles, alguma colaboração, pois conseguiram, reunir em janeiro, em Goiânia, a 1ª Associação Brasileira Espírita de Profissionais de Saúde Mental.

R - Acho que é um empreendimento dos melhores, porque eu creio que por muito generosas que sejam as nossas leis, elas não podem substituir a cooperação espontânea, do sentimento humano de confraternização. Essa legenda Espírita, rotula a Sociedade, e dá a ela um caráter essencial espírita, mas vamos esperar que outras entidades surjam com a amplitude possivel, sem qualquer limitação, para que as pessoas de boa vontade possam dialogar com os nossos irmãos doentes ou semi-doentes, ou ainda ameaçados por desequilíbrio mental. Diálogos estes, que são praticados em nossas Reuniões Espíritas, porque as chamadas tarefas de Evangelização não são senão outra coisa senão diálogos na base de uma Espiritualidade Superior, buscando a criatura para um conhecimento mais elevado e para a responsabilidade de viver. Se nós pudéssemos fazer isso dentro do respeito às leis estabelecidas e sem qualquer caráter de críticas às entidades médicas ou às instruções de psicologia, e mais nitidamente materialista, sem qualquer ideia de desprestigiá-las, e com a devida humildade cristã para cooperarmos em nome da fé, com essas autoridades, em benefício de nossos irmãos doentes, isso será um empreendimento maravilhoso. Ainda há poucos dias numa palestra, disse o nosso Emmanuel: "Nós exigimos demais das nossas autoridades e as autoridades estão prontas para nos auxiliar. Elas administram as verbas do Estado, com o máximo escrúpulo e o maior carinho. Não podemos duvidar da honestidade dos homens que nos governam, conquanto as críticas que se façam a eles. Vamos pensar que o Ministro da Saúde, poderá, sem dúvida, oferecer as melhores perspectivas de assistência, mas, ele não pode vir à nossa casa nos ensinar como tomar um purgante; isso é função nossa. " O Estado de Santa Catarina, há pouco tempo, numa consulta do Governo Central da República, aos Estados, sem a solução do problema de assistência ao menor (isso devia ser recordado, agora, no ano Internacional da Criança), muitos Estados responderam com argumentos, propondo determinadas vantagens nas verbas públicas, mas, eu admirei imensamente a responsabilidade do Estado de Santa Catarina que disse assim: "O problema da criança, no Estado de Santa Catarina, é assunto da Comunidade". Não pediu nada, achou que a Comunidade devia ter bastante amor para dar.








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