Entender Conversando

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CAPÍTULO 42

VÍCIOS EM ESTUDO

P - Chico, apenas umas palavras sobre o vício.

R - Eu não entendo o vício como um problema de criminalidade, mas como um problema de desequilíbrio nosso, diante das leis da vida, isso não apenas no terreno em que o vício é mais claramente examinado. Por exemplo: se eu falo demasiadamente, eu estou viciado no verbalismo excessivo e infrutífero; se bebo café em demasia eu estou destruindo também as possibilidades de meu corpo me servir um tanto mais.

Quando falamos na palavra vício, habitualmente nos recordamos logo do sexo, sendo que do sexo herdamos a bênção do pai, da mãe, da família, do lar; entretanto, quando falamos em vício, lembramos logo de sexo e tóxico, quando o tóxico é outro problema para nossos irmãos que se enfraqueceram diante da vida, que procuraram uma fuga;

não são criminosos, são criaturas carentes de mais proteção, mais amor, porque se nossos companheiros enveredaram pela estrada do tóxico, eles procuraram esquecer algo, esse algo é: eles mesmos; eles não puderam suportar a carga deles próprios. E então precisamos reformular as nossas concepções sobre vícios. Há algum tempo perguntamos ao Espírito de Emmanuel, como ele definiria um criminoso, ele disse assim:

—"O criminoso é sempre um doente, mas, se ele é culpado ele só deve receber esse nome depois de examinado por três médicos e três juízes".








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