Entrevistas

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CAPÍTULO 65

MISSÃO PESSOAL

P – Qual a sua missão pessoal?

R – Devo dizer ao nosso caro entrevistador Silveira Lima que eu não posso atribuir a mim determinada tarefa, pois reconheço a minha insignificância e, a bem dizer, o meu nada.

Costumo dizer que devo ter o apelido de Chico, em meu nome individual para lembrar-me de que a minha posição é realmente a posição de criatura que de si própria nada vale, ou pouco vale.

Compreendo a tarefa dos espíritos, por meu intermédio, assim como se eu fosse um arbusto de qualidade muito inferior e o jardineiro ou floricultor interferisse trazendo, por exemplo, sobre mim num fenômeno de enxertia, uma árvore de natureza superior para que essa árvore produza frutos dos quais essa mesma árvore nobre seja mensageira.

Eu estou então, como o arbusto que não sabe, de si mesmo, o que vem a ser em si e por si.

Os livros que foram produzidos por nosso intermédio serão naturalmente frutos dessa árvore colocada sobre a minha vida sem que eu a merecesse.

Assim não compreendo como é que os bons Espeque me suportam, tanto quanto, fico perguntando, como é que tanta gente boa, incluindo o nosso caro Silveira Lima, me possam tolerar com tanta bondade.

P – Chico Xavier qual é a sua idade?

R – 61 anos.

P – A velhice o preocupa?

R – Não, absolutamente. Cada idade tem a sua beleza.








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