Entrevistas
Versão para cópiaCHICO XAVIER DIANTE DO SEU TRABALHO
P - Você, Chico, para receber mais e cem livros dos Espíritos, versando sobre os mais variados assuntos, sente com qualidades superiores para isso?
R – Não devo esclarecer de publico que nunca me senti com qualidades superiores para isso. E, desde o primeiro momento da mediunidade explicada sob a Codificação Kardequiana, eu me surpreendo com a paciência e com a tolerância dos Bons Espíritos, em relação ao meu casa particular. Eu me sinto diante deles, aliás, em todos estes anos de trabalho, junto deles, – como sendo, por exemplo, uma pedra, de que eles se utilizam para pisar nesta outra margem da Vida Eterna que é a vida física. Imaginemos uma pedra num riacho, atirada na lama e professores que se aproveitam dela para não se imiscuírem com o barco no fundo das águas, a fim de trazerem à escola as lições de que se incumbem. Eu me sinto como essa pedra de que eles se valem para nos ofertarem a sua mensagem. Nunca me senti com qualidades superiores. Reconheço o quadro de minhas deficiências e venho fazendo muita força para trabalhar na melhoria de minhas próprias tendências e no aprimoramento delas. 95 – MEMÓRIA DO PASSAD0 P – Por que motivo, Chico, algumas pessoas revelam memória mais lúcida que a da média geral, quanto a recordações do passado?
R – Nossos Amigos Espirituais explicam que essas criaturas de memória extremamente ou talvez excessivamente lúcida, nasceram com determinados centros mnemônicos mais descerrados à lembrança de suas vidas pretéritas, de modo que elas atravessam a vida iluminada por imagens e visões de vidas anteriores, que essas mesmas pessoas atribuem ao presente, sem que esses imagens e essas visões estejam vinculadas aos dias da atualidade. Problema de reencarnação, com sensibilidade muito aguçada.
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