Espera Servindo
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Leitor amigo,
Companheiros na Terra, indagam-nos, de quando a quando:
— Ante o mundo, repleto de pessoas, esperando determinadas realizações, o que fazer do tempo de semelhante expectativa?
Efetivamente para quem observa os agrupamentos humanos, a vida comunitária, em quase todos os setores, conta com multidões de companheiros em posição de espera.
Há quem aguarde a nomeação para certas funções públicas;
o emprego de que necessita para a própria manutenção;
a possibilidade de estudar para a conquista de competência;
as melhoras de saúde em pessoa querida;
a harmonia dentro do próprio lar;
a compreensão de um parente que se distanciou da família;
o em préstimo de recursos para aquisições importantes;
o casamento longamente estudado;
a criança que parece tardar para o berço já construído…
O que fazer do tempo de expectação? — perguntam amigos.
Este volume simples foi escrito, com o objetivo de responder a todos, apenas com duas palavras que nos parecem resumir o melhor esquema de atividade para essas ocasiões — espera servindo.
Há sempre alguém precisando da cooperação de alguém, seja onde for.
Sê a palavra pacificadora, o ouvinte atento, a paciência que acalma e a bondade que compreende e constrói.
O trabalho do bem cabe em todos os lugares.
E, servindo aos outros, bastas vezes, alcançamos com eles, preciosas respostas e soluções para os nossos próprios problemas.
Desse modo, leitor amigo, com estas páginas despretensiosas, tomamos a liberdade de ofertar-te a nossa própria fórmula de ação, na tarefa a que nos empenhamos, aguardando companheiros queridos, domiciliados no Plano Físico.
Nos teus dias de indagação e, às vezes, de ansiedade, não desanimes, nem te revoltes. Espera servindo.
Uberaba, 15 de fevereiro de 1985.
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