Espera Servindo

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Capítulo XIII

Mudanças


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Muitas aflições resultam de nossa inadaptação à realidade.

É que ainda, em nosso estágio evolutivo, é muito difícil sabermos ter sem reter.

Se observarmos a vida, com as lentes da compreensão mais alta, reconheceremos que tudo quanto acreditamos possuir, temos recebido e estamos recebendo da Divina Providência, em regime de usufruto.

A própria vida se encarrega de nos mostrar a inexistência da posse em caráter definitivo.

Entendemos o sentido legítimo da propriedade, na Terra, e respeitamos as leis que lhe ofertam garantia. Notamos, entretanto, que toda propriedade, com variações de tempo, se transfere, entre os homens, de determinadas mãos para outras.

Aquilo que, no pretérito, pertenceu aos nossos antepassados, nem sempre agora permanece sob o controle dos nossos descendentes.

As criaturas mais queridas estão vinculadas a fichas cármicas diferentes das nossas.

Os companheiros mais estimáveis estão submetidos a provas que desconhecemos.

Paisagens que considerávamos, ontem, por deleitosos retiros, encontram-se hoje transformadas por aqueles que nos substituíram, no Plano Físico.

À vista disso, recebamos todos os acontecimentos, tais quais são, cultivando o bem que se nos faça possível, sabendo que, em quaisquer crises da existência, nos problemas que se mostrem inacessíveis à nossa capacidade de solução, devemos entregar a Deus tudo o que a vida nos cedeu, por empréstimo, trabalhando e servindo sempre.

No sustento de nossa própria paz, estejamos conscientes de que a lei da mudança funciona em toda parte, em nome do Criador, não para que haja sofrimento e, sim, para que se realize o melhor.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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