Estude e Viva

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Capítulo XLVI

Na cura da obsessão


Temas Relacionados:

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
O LIVRO DOS ESPÍRITOS —

Reconhecer no obsidiado, seja ele quem for, um familiar doente a quem se deve o máximo de consideração e assistência.

Equilibrar a palavra socorredora, dosando consolo e esclarecimento, brandura e energia.

Não desconsiderar as necessidades do corpo ante os desbaratos da alma, conjugando os recursos da medicação e do passe, da higiene e da prece.

Incluir o trabalho por agente curativo, de acordo com as possibilidades e forças do paciente.

Abolir as sugestões de medo no trato com o obsesso, evitando encorajar ou consolidar o assalto de entidades menos felizes.

Tratar os Espíritos perturbados que, porventura, se comuniquem no ambiente do enfermo, não à conta de verdugos e sim na categoria de irmãos credores de assistência e piedade.

Impedir comentários em torno da conversação desequilibrada ou deprimente dos desencarnados infelizes.

Policiar modos e frases que exteriorize, convencendo-se de que o obsidiado, não raro, representa, só por si, toda uma falange de Inteligências necessitadas de reconforto e direção, conquanto invisíveis aos olhos comuns.

Evitar susceptibilidades perante supostas ofensas no clima familiar do obsidiado, entendendo que uma obsessão instalada em determinado ambiente assemelha-se, às vezes, a um quisto no corpo, deitando raízes em direções variadas.

Compreender ao invés de emocionar-se.

Abster-se de tabus e rituais, cujos efeitos nocivos permanecerão na mente do obsidiado depois da própria cura.

Solicitar a cooperação de amigos esclarecidos que possam prestar auxílios ao doente.

Controlar-se.

Desinteressar-se com os sucessos da cura, tendo em mente que lhe cabe fazer o bem com discrição e humildade.

Ensinar, mas igualmente exercer a caridade, observando que, em muitos casos, o obsidiado e os que lhe compõem a equipe doméstica são pessoas necessitadas até mesmo do alimento comum.

Suprimir, quanto possível, os elementos que recordem tristeza ou desânimo, aflição ou tensão no trabalho que realiza.

Não atribuir a si os resultados encorajadores do tratamento, menosprezando a ação oculta e providencial dos Bons Espíritos.

Educar o obsidiado nos princípios espíritas, encaminhando-o a um templo doutrinário em que possa assimilar as lições lógicas e simples do Espiritismo.

Socorrer sem exigir.

Amparar o companheiro necessitado, sem propósitos de censura, ainda mesmo que surjam motivos aparentes que o induzam a isso, recordando que Jesus-Cristo, o iniciador da desobsessão sobre a Terra, curava os obsidiados sem ferir ou condenar a nenhum.



(Psicografia de Waldo Vieira)


TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO CAPÍTULO ANTERIOR

Agentes do mal — Brechas morais — Displicência e obsessão — Instruções para a desobsessão — Pensamento positivo — Vida íntima



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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