Capítulo V

Emoção e raciocínio


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Para distrair-se, ao longo da praia, o viajante pede madeira frágil destinada à canoa leve, contudo, na travessia do mar, requisita o concurso do aço, na sustentação dos grandes navios.

A fim de tão somente alfabetizar-se, o estudante roga semanas breves, no entanto, para senhorear os recursos especializado de uma profissão liberal, gasta quase toda a existência.

Para alimentar-se, no espaço de algumas horas, a criatura pode valer-se da alface de poucos dias, mas se deseja apoiar a oficina em que se educa, solicita o favor da peroba que exige muitos anos para desenvolver-se.

A fim de brincar num circo, o homem utiliza estacas, à flor da terra, em galpões de emergência, entretanto, ao erguer a casa de moradia, recorre ao prestígio da pedra, na garantia dos alicerce.

Viver bem, segundo a emoção, na superfície das cousas, é atividade comum. Viver para o bem, na profundeza do raciocínio, é obra de raros.

Arma-te de energia, se aspiras a vencer a sombra em ti mesmo. Ninguém constrói caminhos de paz e luz, sem a firmeza da fé sobre a constância da paciência.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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