Nosso Mestre

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CAPÍTULO 162

"Servo mau! Por que não colocaste o dinheiro no banco?"

Jesus, que tanto recomenda a confiança na providência de Deus, não desaprova uma razoável previdência humana, nem é amigo de homens indolentes. Quer que todo homem trabalhe ativa e jeitosamente com os talentos e a fortuna que Deus lhe confiou. Deus castiga os amigos da preguiça e premia os amigos do trabalho.
Certo homem estava prestes a partir para terras longínquas. Chamou os servos e lhes confiou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois, ao terceiro um, a cada um segundo a sua capacidade. E partiu imediatamente.
Ora, o que recebera cinco talentos logo entrou a negociar com eles, e ganhou mais cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Mas o que recebera um talento foi-se e enterrou no chão o dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e os chamou a contas.
Apresentou-se o que tinha recebido cinco talentos, trouxe mais cinco talentos e disse: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui mais cinco que ganhei.
Muito bem, servo bom e fiel - respondeu-lhe o senhor - já que foste fiel no pouco constituir-te-ei sobre o muito; entra no gozo de teu senhor.
Apresentou-se o que tinha recebido os dois talentos e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui mais dois que ganhei.
Muito bem, servo bom e fiel - respondeu-lhe o senhor - já que foste fiel no pouco constituir-te-ei sobre o muito; entra no gozo de teu senhor.
Apresentou-se, por fim, o que recebera um talento e disse: Bem te conheço, senhor; és homem rigoroso; colhes onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhaste.
Pelo que tive medo de ti e fui enterrar o teu talento; aí tens o que é teu.
Respondeu-lhe o senhor: Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei, e ajunto onde não espalhei; devias, por conseguinte, colocar o meu dinheiro no banco, e eu, na minha volta, teria recebido com juros o meu capital. Tirai-lhe, pois, o talento, e entregai-o a quem tem os dez talentos. Porque, ao que tem dar-se-lhe-á até aquilo que possui. A esse servo inútil, porém, lançai-o às trevas de fora; aí haverá choro e ranger de dentes (Mt. 25, 14-39).


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Mateus 25:15

E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

mt 25:15
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Mateus 25:16

E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.

mt 25:16
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Mateus 25:24

Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

mt 25:24
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Mateus 25:26

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;

mt 25:26
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