Instrumentos do Tempo

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Capítulo XX

Apliquemos

Não nos conformemos à pura condição de ouvintes, diante das verdades eternas.

Como classificar o aluno que estuda indefinidamente, sem jamais aprender, ou o homem que desaprova sem experimentar?

Recordemos que tudo na vida é causa e efeito, ação e retribuição.

Quem descobre algo de importante para o bem, realmente, não foge a demonstrações.

Quem planta com segurança colhe a seu tempo.

Quem examina com atenção adquire conhecimento.

Quem analisa, com imparcialidade, alcança a luz da justiça.

Quem estima as indicações valiosas, procura segui-las.

Quem ama auxilia sempre, agindo em favor do objeto amado.


No círculo das ideias superiores, a lei não difere.

Se buscamos o “mais alto”, não desdenhamos subir.

Se pretendemos a sublimação, não nos cabe olvidar a disciplina.

Se desejamos o equilíbrio ou a reestruturação é necessário fugir à desarmonia.

Se tentamos o convívio com as claridades da montanha, não podemos mergulhar o coração nas sombras do vale.

Se aspiramos a ressurreição, não menosprezaremos o ato de renovar.

Se sonhamos com a Esfera Maior, na largueza dos nossos projetos e ideais, é imprescindível voar no campo restrito do “eu” à glória da vida universal.


As comparações simples lembram-nos as obrigações complexas, ante as leis que nos regem.

Sejamos dedicados ouvintes, procurando a posição de executores das lições recolhidas e cedo alcançaremos o prêmio do amor e da sabedoria que representam as duas faces de nossa felicidade eterna.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1972 pela LAKE e é a 9ª do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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