Linha Duzentos

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Linha duzentos

Leitor amigo:

Este é um livro simples.

Significa unicamente continuidade.

Acompanhando o primeiro volume da coleção de nossos amigos espirituais que o psicografaram, em 1931, (Parnaso de Além-túmulo) desejamos afirmar neste intróito despretensioso que o nosso trabalho, atingindo agora, em 1981, meio século de atividades ininterruptas, com duzentos livros, prossegue sobre o mesmo princípio: Jesus esclarecendo Kardec e Kardec explicando Jesus.

Pretendemos confirmar que nessa trilha não invocamos nenhum privilégio.

Reconhecemos que as doutrinas religiosas, procurando a ligação da criatura com o Criador, sempre que voltadas para o amor a Deus e para o amor ao próximo, são respeitáveis e dignas das diretrizes que promovem.

Em Doutrina Espírita, na qual encontramos o Cristianismo Redivivo, para nós, a questão é de caminho.

Retornando à simplicidade com que os ensinamentos do Cristo lhe fluíam do coração, no contato com o espírito humano, temos na orientação espírita-cristã uma estrada mais curta com mais amplos lucros de tempo no esclarecimento de nós mesmos ante a romagem da evolução.

Este livro, por isso mesmo, é formado de páginas simples, tão simples quanto as que escrevemos, por via mediúnica, em cinquenta janeiros seguidos, e formulamo-las em homenagem a Jesus, o nosso Divino Mestre, que no-las permitiu grafar, com o melhor de nossos sentimentos e ideais, e em sinal de gratidão a todos os irmãos e amigos que nos ampararam as forças e nos estimularam ao trabalho.

“Linha Duzentos” para nós, nestas páginas, expressa, simbolicamente, um traço de união, constituído por duzentos pontos interligados, através do qual aqui repetimos com emoção e respeito: Muito obrigado, Senhor Jesus!

Leitor amigo, que o Senhor Jesus te recompense!…



Uberaba, 12 de Março de 1981.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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