Linha Duzentos

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Capítulo XII

Paciência e natureza


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Quem se proponha a entesourar paciência, observe o livro da Natureza.

As nossas anotações podem parecer sinônimos do óbvio, no entanto, o óbvio, por ser simples, é aquilo que se faz, habitualmente, mais difícil de ser pesquisado e revisto.

Ao sol, por exemplo, dentro da noite, em determinado hemisfério, por mais se lhe peça luz plena e imediata, há que se lhe aguardar o reaparecimento, depois de algumas horas.

Inútil rogar o fruto de certa árvore até o momento em que lhe será lícito surgir.

Uma estrada, entre duas cidades razoavelmente distanciadas uma da outra não se constrói a toques de mágica.

Sabe-se que o carbono puro suporta séculos e séculos de transformações lentas, no subsolo, antes de converter-se em brilhante.


Considerando que o espírito de sequência assinala todas as criações da vida, a impaciência, muitas vezes suscitando irritação e inquietude, cólera e delinquência, decorre de nossa própria incapacidade de entendimento, acerca de situações e pessoas.

Não solicitarás atitudes de elevação daqueles que ainda não assimilaram os ingredientes espirituais indispensáveis para constituí-las e nem pedirás alto comportamento nesse ou naquele companheiro que ainda não se habilitaram para isso.

Onde estiveres e com quem estiveres, não permitas que as tuas esperanças se façam exigências.

Ama e trabalha, serve e auxilia sempre sem reclamar e acabarás compreendendo que a paciência construtiva, fonte de serenidade e tolerância, em qualquer tempo e lugar, para cada um de nós é simples obrigação.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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