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Capítulo XXIV

A demanda


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O companheiro compareceu afobado à reunião e tão logo o Espírito Amigo se incorporou no médium, ei-lo a desfiar o longo pedido:

— Meu amigo, o meu problema é uma demanda sobre terras; minha fazenda é boa, mas tenho vizinhos a me atormentarem no caso dos limites. O direito é meu, entretanto, eles reclamam áreas que me pertencem… Já fomos a Juízo e a sentença no litígio não me favoreceu; ainda assim não me conformo. Estou lutando, mas vivo sob ameaças. Exigem que eu lhes reconheça os direitos indébitos para não me liquidarem com a morte…

Que devo fazer?

O orientador espiritual refletiu por momentos e fez a contra-pergunta:

— No princípio do mundo, de quem era a Terra?

Encabulado, o consulente respondeu:

— Com certeza, era de Deus, o Criador da Vida…

— Então — considerou o mentor — por que não procurar o ajuste, o acordo ou o diálogo que promovam a paz? Por que não ceder você à decisão da Justiça dos homens, demonstrando boa vontade e evitando maior gravidade no litígio?

— Mas… por quê? — indagou o querelante.

O Amigo Espiritual, porém, aclarou, sem titubear:

— Se a situação está nas condições que a sua palavra nos apresenta, com o crime à vista, convém pensar que a terra tem muito valor para você, enquanto você estiver por cima dela, mas se você for guardado por baixo do solo, a posse para você não terá valor algum.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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