Mediunidade E Sintonia

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Capítulo IX

Mediunidade e nós


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Nem sempre conseguirás materializar os amigos da Vida Maior para satisfazer a sede de verdade que tortura a muitos de nossos companheiros na Terra, mas sempre podes substancializar essa ou aquela providência suscetível de prodigalizar-lhes tranquilidade e consolação.

Nem sempre sonorizarás a voz de desencarnados queridos para reconforto dos que choram de saudade no mundo; no entanto, sempre podes articular a frase calmante que lhes transmita encorajamento e esperança.

Nem sempre obterás a mensagem de determinados amigos que residem no Mais Além, para a edificação imediata dos que sofrem no Plano Físico; entretanto, sempre podes improvisar algum recurso com que se lhes restaurem a energia e o bom ânimo.

Nem sempre lograrás a cura de certas enfermidades no corpo de irmãos padecentes; todavia, sempre podes lenir-lhes o coração e aclarar-lhes a alma, com o apoio fraterno, habilitando-lhes a mente para a cura [definitiva] espiritual.

Nem sempre te evidenciarás como sendo um fenômeno, mas sempre podes [e lugar], em qualquer tempo, ser o auxílio a quem necessite de amparo.


Médium quer dizer intérprete, medianeiro. E dar utilidade à própria vida, transformando-nos em socorro e bênção para os demais, é ser médium do Eterno Bem, sob a inspiração do Espírito [sublime] de Jesus-Cristo, privilégio que cada um de nós pode usufruir.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicada na revista Brasil espírita em julho de 1971 e é a 207ª lição do 4º volume do livro “” da FEB.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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