Mãos Unidas
Versão para cópiaNossa parcela
Talvez não percebas. Entretanto, cada dia, acrescentas algo de ti ao campo da vida.
As áreas dos deveres que assumiste são aquelas em que deixas a tua marca, obrigatoriamente, mas possuis distritos outros de trabalho e de tempo, nos quais o Senhor te permite agir livremente, de modo a impregná-los com os sinais de tua passagem.
Examina por ti mesmo as situações com que te defrontas, hora a hora. Por todos os flancos, solicitações e exigências. Tarefas, compromissos, contatos, reportagens, acontecimentos, comentários, informações, boatos. Queiras ou não queiras, a tua parcela de influência conta na soma geral das decisões e realizações da comunidade, porque em matéria de manifestação, até mesmo o teu silêncio vale.
Não nos referimos a isso para que te ergas, cada manhã, em posição de alarme. Anotamos o assunto para que as circunstâncias, sejam elas quais forem, nos encontrem de alma aberta ao patrocínio e à expansão do bem.
Acostumemo-nos a servir e abençoar sem esforço, tanto quanto nos apropriamos do ar, respirando mecanicamente. Compreender por hábito e auxiliar aos outros sem ideia de sacrifício.
Aprendemos e ensinamos caridade em todos os temas da necessidade humana. Façamos dela o pão espiritual da vida.
Acreditemos ou não, tudo o que sentimos, pensamos, dizemos ou realizamos nos define a contribuição diária no montante de forças e possibilidades felizes ou menos felizes da existência.
Meditemos nisso. Reflitamos na parcela de influência e de ação que impomos à vida, na pessoa dos semelhantes, porque de tudo o que dermos à vida, a vida também nos trará.
(Anuário Espírita 1970)
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1969 pela EPC e é a 55ª lição do livro “”
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