Novo Mundo

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CAPÍTULO 19

CHICO XAVIER – UMA LIÇÃO DE AMOR

Lição de Humanidade Enquanto a moderna civilização alcança o apogeu no campo da Ciência e da Tecnologia, o homem vive tempos sombrios.

Na procura obstinada de um universo fecundo e valores emocionais, éticos e morais tenta, avidamente, encontrar sua âncora-símbolo da esperança.

Nesse momento crucial, o perfil dos verdadeiros iluminados e profetas se destaca e ganha força – não pretendem recrutar adeptos nos grupos, cada vez maiores, de desesperados e desiludidos – seria fácil conquistar suas mentes. Nem pretendem utilizar, em benefício próprio, a candura dos que neles crêem, que redundaria num acréscimo incomensurável de poder.

O exemplo de suas vidas irreprocháveis é um raio fulgurante, cuja centelha penetra o âmago dos corações e desperta consciências, mantendo ardente a chama das virtudes teologais – fé, esperança e caridade – inerentes a todos os grandes espíritos ecumênicos.

Transcendendo sua obra densa e fértil, Francisco Cândido Xavier e, sem sombra de dúvida, uma destas insuperáveis lições de humanidade.

Desde o início, sua trajetória no Planeta Terra foi marcada por acontecimentos, na maioria; adversos e, ainda assim, aceitos com humilde devoção – Chico Xavier foi "escolhido" como o mensageiro do amor.

Cumpre sua missão com rigorosa e total dedicação.

Sobre sua imensa alma simples fluem, das mãos do Criador, a mais pura fragrância, a luz mais brilhante, a melodia de cânticos celestiais que, em magistral orquestração, estruturam e definem sua força, tão possante quanto harmônica, aparentemente difícil de caber em seu frágil corpo físico, através do qual, se consuma a Vontade Suprema do Construtor do Universo.

Chico Xavier une, no tempo e no espaço, a espécie humana e proporciona essa sutil comunicação com nossos irmãos e irmãs, com nossos ancestrais.

Devemos compreender como ele é, não como gostaríamos que fosse – para ele, o óbvio é, muitas vezes, falso enquanto que o inesperado é, muitas vezes, verdadeiro.

Nenhum sistema religioso, filosófico ou político, possui todas as respostas que justifiquem a existência, aqui ou além.

Chico Xavier preenche, em grande parte, esse vazio de autoconhecimento e toca nosso sentimento de admiração e respeito.

São muitas as etapas do desenvolvimento gradual da consciência.

Em eras remotas, discutia-se o fato de que a mulher, tal como o homem, também possuísse uma alma, ou se era uma simples borboleta que esvoaçava, apenas por um dia. . .


Perguntando sobre o assunto, Chico respondeu:

—"Homem nenhum na Terra, até agora, impediu que a mulher fosse detentora do privilégio e da glória de ser mãe e que, através dela, se gerasse a vida".

Conhecemos santos, heróis, homens de grande inteligência, cujos nomes se projetaram na História.

Mas nenhum deles existiria se não fosse a mulher – é tão importante essa sublime tarefa feminina que, quando a Divina Providência, em seus Desígnios insondáveis e profundos, enviou Seu Filho à Terra, para resgatar a humanidade, não escolheu Tibério, Augusto ou outros Césares, nem os grandes filósofos gregos, ou os grandes conquistadores.

Escolheu uma jovem virtuosa, chamada Maria de Nazaré, em cuja personalidade todos nós reverenciamos aquela que foi Mãe de Jesus, que se transformou no símbolo da Mãe da Humanidade, para todos que se considerem cristãos, que abrangem milhões de criaturas – como poderia isso acontecer se todos os seres humanos, sem exceção, independente de sexo, raça, ou religião, são iguais perante Deus, que os fez à Sua Imagem e Semelhança?

Naturalmente, homens e mulheres abrigam em seus corpos aquele sopro Divino que denominamos "alma".

—"Em algum lugar, entre a imensidão e a eternidade está o nosso lar – a Terra é um lugar, mas de maneira nenhuma o único lugar, intelectualmente, permanecemos numa ilhota dentro de um oceano ilimitado de inexplicabilidade".


(T. S. Huxley, 1
887) "Por ventura compreendemos a expansão da Terra?

Onde é o caminho da Morada de Luz. "E onde é o local da escuridão".


(O Livro de Jó)








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