Novo Mundo

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CAPÍTULO 24

ESPECIALIZAÇÃO MEDIÚNICA

-O Senhor teria a oportunidade de receber páginas musicais?

-Este assunto já foi abordado certa vez e o nosso Emmanuel nos disse que esta possibilidade existe.

Por uma questão de especialização, enquanto eu possa, devo me deter na psicografia, deixando a outros médiuns esta parte para que a mediunidade, no meu caso, dependendo de muito tempo, para render maior trabalho espiritual.

-Qual o futuro do Espiritismo Cristão no Brasil, ao seu ver?

-Os espíritos Amigos sempre nos dizem que o Brasil está destinado a grandes realizações na vivência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Deste modo, é de esperar que tenhamos no Brasil a civilização cristã do futuro, sem qualquer menosprezo a outras nações igualmente cristãs.

Mas, sendo o Evangelho de Cristo, especialmente uma norma de vida, no Brasil esta norma vem sendo observada nos procedimentos de vida de seu povo, que procura cultuar a fraternidade cristã, com assistência recíproca, com a paz e com a segurança de rodos, cada vez mais.

-O senhor poderia tecer considerações sobre o chamado "baixo Espiritismo", comparando-o com aquele que é um dos seguidores?

-Nós estamos ligados à interpretação Kardequiana do Evangelho e da Vida.

Dentro desta escola, nós nos sentimos na condição de alunos, matriculados numa faculdade de libertação espiritual, com a bênção de Jesus Cristo.

Não podemos julgar os nossos irmãos, de outros setores de atividades mediúnicas ou religiosas, porque compreendemos que a mediunidade é atributo de todos.

Muitas vezes, um companheiro doente, simplesmente doente, é um médium que se encontra psiquicamente enfermo, sem possibilidade de entendimento da sua própria situação.

Nós entendemos, também, que, na 5ida Espiritual imediata, temos milhares de criaturas que, tanto quanto nós, não conseguem se alterar de um dia para outro.

Por isso mesmo, continuam com a vida espiritual que possuem aqui no Mundo Físico, diante de horizontes infinitos que se abrem para nós todos, no sentido de trabalhar pelo nosso próprio aperfeiçoamento.

Não compreendo, lugar algum, em religião alguma, que haja planos mais baixos ou mais altos.

Entendo que todos nós somos irmãos em humanidade, porque todos somos filhos de Deus, devendo ser respeitados nas ideias que tenhamos a respeito de Deus.

Se um irmão nosso adora determinada pedra como sendo um objeto divino, devo, pelo menos de minha parte, em meu setor pessoal de comportamento, respeitar este companheiro, porque ele está realizando, dentro dele mesmo a respeito de Deus, o que possui de melhor.

Mas isso não impede que tenhamos na Doutrina codificada por Allan Kardec, um campo imenso de iluminação espiritual que está aberto a nós todos e que nos convida à libertação espiritual através do cumprimento dos nossos deveres.

Ele ensina que a nossa liberdade tem o tamanho do nosso dever cumprido de uns para com os outros, sempre sob a Liz dos ensinamentos de Jesus Cristo e dos Evangelhos que Ele nos legou.








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