Opinião espírita

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Capítulo XV

Ao médium doutrinador

O Livro dos Médiuns —

Meu Amigo. Considera na mediunidade uma poderosa alavanca de expansão do Espiritismo, reconhecendo, porém, que a Doutrina Espírita e o serviço mediúnico são essencialmente distintos entre si.

Todos os encarnados são médiuns e antigos devedores uns dos outros.


Nunca destaques um gênero de mediunidade como sendo mais valioso que outro, sabendo, no entanto, que o exercício mediúnico exige especialização para produzir mais e melhores frutos a benefício de todos.

A mediunidade existe sempre como fonte de bênçãos, desde que exercida com devotamento e humildade.


No burilamento de faculdades mediúnicas, situa a feição fenomênica no justo lugar para não te distraíres com superfluidades inconsequentes.

O aspecto menos importante da mediunidade reside no próprio fenômeno.


Relaciona-te pois, com o fenômeno quando ele venha a surgir espontaneamente em tarefas ou reuniões que objetivem finalidades mais elevadas, que não o fenômeno em si, usando equilíbrio e critério na aceitação dos fatos.

A provocação de surpresas em matéria de mediunidade não raro gera a perturbação.


Jamais perca a esperança ou a paciência no trato natural com os nossos irmãos enfermos, especialmente quando médiuns sob influenciação inferior, para que se positive a assistência espiritual desejável.

Quem aguarda em serviço o socorro da Divina Providência, vive na diretriz de quem procura acertar.


Mobiliza compreensão, tato e paciência para equacionar os problemas que estejam subjugando os enfermos desencarnados, elucidando-os com manifesta indulgência quanto à Realidade Maior no que tange ao fenômeno da morte, ao intercâmbio mediúnico, ao corpo espiritual e a outras questões afins.

A palavra indisciplinada traumatiza quem ouve.


Analisa com prudência as comunicações dos Espíritos sofredores, segundo a inspiração do amor e a segurança da lógica, aquilatando-lhes o valor pelas lições que propiciem inequivocamente a nós mesmos.

O bom senso é companheiro seguro da caridade.


Compenetra-te dos teus deveres sagrados, sabendo que o medianeiro honesto para consigo mesmo, chega à desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto que o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade.

A mediunidade não se afasta de ninguém, é a criatura quem se distancia do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere.




(Psicografia de Waldo Vieira)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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