Opinião espírita

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Capítulo VII

O espírita deve ser


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O espírita deve ser:

Verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.

Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.

Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.

Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.

Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.

Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.

Franco, mas não insolente, ferindo os outros.

Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.

Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.

Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.

Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.

Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.

Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.

“Conhece-te a ti mesmo” — diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.




(Psicografia de Waldo Vieira)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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