Primícias do Reino
Versão para cópiaO EXCELSO CANTO
O dia longo murchava lentamente, abafado, enquanto o Sol, semiescondido além dos picos altaneiros, incandescia as nuvens vaporosas, que o vento arrastava no seu carro pulverizado de púrpura e ouro.
A montanha, de suave aclive, terminava em largo platô salpicado de árvores de pequeno porte, que ofereciam, no entanto, abrigo e agasalho.
Desde cedo a multidão afluíra para ali, como atraída por fascinante expectativa. Eram galileus da região em redor: pescadores, agricultores, gente simples e sofredora, sobrecarregada e aflita. Eram judeus chegados d’além Jordão, de Jerusalém, estrangeiros da Decápole. Misturavam-se as vozes nos dialetos regionais e uniam-se todos na mesma imensa curiosidade feita de expectação e desejo.
Esmagada pelos poderosos, experimentava invariavelmente o desprezo da jactância e da presunção.
Amavam-se aquelas criaturas na sua dor e necessidade, interdependiam-se.
Aquele Rabi, que os alentava, era o Rei aguardado há séculos, carinhosamente esperado, que os libertaria do opróbrio e da servidão. . .
Ouviram-No e O viram mais de uma vez, e constataram que jamais alguém fizera o que Ele fazia ou falara como Ele falava.
Acorreram de toda parte: das redondezas do lago e dos campos, das cidades distantes e das aldeias para ouvi-Lo.
No ar pairava algo especial.
O azul doirado dos céus confraternizava com o verde queimado da terra, e a brisa cariciosa chegava do mar, das bandas e contrafortes do Hermon, que se alternavam, para espraiar-se pela imensa planície do Esdrelon, trazendo o acre-doce odor do solo crestado.
A montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as dificuldades do mergulho no abismo, e do Homem que sobe e conduz os homens por sobre escarpas lacerantes até o seio de Deus.
A montanha também é destaque maravilhoso na paisagem.
Galgar, subir a montanha pode significar vencer os óbices que perturbam o avanço na jornada evolutiva. Descer, deixar o monte, é não considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção dos que ficaram tolhidos na retaguarda. . .
É muito áspera a descida aos homens para erguê-los a Deus.
Perder-se entre as querelas humanas para encontrar os Espíritos em perturbação na noite das necessidades aparentes e resplandecer em madrugada sublime, guiando-os por sobre os escombros da véspera, a fim de subirem até o planalto onde brilha, permanentemente, o Sol do claro e demorado Dia. . . .
Descer sem decair.
Os homens suscitam obstáculos onde existem opiniões e levantam cerros onde estão convenções.
Esquecer-se e vir até os que se debatem nas questiúnculas, que vitalizam com desconcerto emocional e sofreguidão.
Dar-se, integrar-se de tal modo que seja comum a todos, mas a nenhum igual.
Este o díptico: subir, descer.
Subir sem abandonar a baixada e descer sem esquecer os Cimos.
A montanha, era uma montanha qualquer.
E o poema que ali seria apresentado jamais foi ouvido, nunca mais será ouvido em qualquer época, equivalente. . .
O Evangelista Mateus assevera: "E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte. . . ", enquanto Lucas informa: "E descendo com eles, parou num lugar plano. . . " Subir ou descer! Não importa.
A verdade, porém, é que no plano do aclive Ele se deteve e, de pé. . .
(. . .) Vestiu-se de poente.
Auréola refulgente incendiou-lhe os cabelos que a leve brisa desnastrava, esfogueados.
As vestes abrasadas e a ansiedade do mundo em volta. No magote, homens, mulheres e crianças que levariam no cérebro e no coração a Mensagem, o Poema divisor das realidades diferentes.
A multidão era a sua paixão, a sua vida. Amá-la e atendê-la, o seu fanal.
Sentindo a multidão submissa, magnetizada, esquecida de si mesma, numa sublime comunhão em que extravasava toda a vida, Ele, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
— Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!
Os pobres, todos os conheciam. Eram maltrapilhos, malcheirosos, doentes. Distendiam a mão que a miséria estiola.
Eram pobres; no entanto, quantos deles portavam os tesouros da riqueza do espírito! Espírito rico de revolta, possuidor de paixões, dono de vasto cabedal de angústia e mágoa. . .
Quais seriam os "pobres de espírito"?
O vento perpassa em leve cantilena pela multidão pensante, a raciocinar, no silêncio que se fez espontâneo, na pausa que, natural, se alonga. . .
Os ricos possuem moedas e títulos, propriedades e espíritos ricos de ambições, de orgulho, de misoneísmo.
Os "pobres de espírito" são os livres de posses e ambições, amantes da liberdade, pugnadores dos direitos alheios, idealistas, cultores da verdade, preparados para a verdade.
Sem peias atadas à retaguarda, sem ímãs atraentes à frente.
Semelhantes aos simples, desataviados, e às crianças.
Inteiramente livres.
Candidatos ao Reino dos Céus e súditos dele, desde já.
Inocentes porque venceram com o tributo das lágrimas e o patrimônio dos suores. Ressarcido o débito, lavadas as mazelas, puros, portanto, sem a vacuidade do "eu", predispostos à autodeliberação, à autossublimação.
Livres dos resíduos do mundo, não consumidos, não afligentes.
Com todos, ao lado de todos, sem ninguém, não amarrados aos outros, às convenções dos outros. "Pobres de espírito!"
A multidão aguarda; pulsam os corações; os olhos de todos brilham com lampejos diferentes.
A voz do Rabi espraia o canto:
— Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados! "O olho é a candeia do corpo", e todos os olhos cindiam; lágrimas coroam-nos.
A figura do Rabi é ouro refletido contra o céu longínquo, muito claro.
Todos ali têm lágrimas acumuladas e muitos as vertem sem cessar, nas rudes provações, oculta ou publicamente.
Longa é a estrada do sofrimento; rudes e cruéis os dias em que se vive.
Espíritos ferreteados pelo desconforto e desassossego, corações despedaçados, enfermidades e expiações. . .
Todos choram e experimentam a paz refazente, que advém do pranto.
Creem muitos que o pranto é vergonha, esquecidos do pranto da vergonha.
Dizem outros que a lágrima é pequenez que retrata fraqueza e indignidade.
A chuva descarrega as nuvens e enriquece a terra; lava o lodo e vitaliza o pomar.
A lágrima é presença divina.
Quando alguém chora, a Lei está justiçando, abrindo rotas de paz nas províncias do espírito para o futuro.
O pranto, porém, não pode desatrelar os corcéis da rebeldia para as arrancadas da loucura, nem conduzir, em caudal, as ribanceiras do equilíbrio, qual riacho em tumulto semeando a destruição, esgalvando as searas.
Chorar é buscar Deus nas adustas regiões da soledade.
A sós e junto a Ele.
Ignorado por todos e por Ele lembrado.
Sofrido em toda parte, escutado pelos Seus ouvidos.
O pranto fala o que a boca não se atreve a sussurrar.
Alguém chorando está solicitando, aguardando.
Na impossibilidade de expressar por palavras, desnudar a alma, esvaziar-se de toda inquietação.
(. . .) "Serão consolados!"
Favônios espalham o pólen de miúdas flores no vale embaixo e os flancos da rocha canalizam o ar cantante.
A multidão estua de esperança.
O Mestre, como se se alongasse, penetrando em todas as mentes, exclama, vigoroso:
— Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra!
A terra sempre pertenceu aos poderosos que aliciam a impiedade à astúcia, e podem esmagar, tripudiando sobre os tímidos e brandos.
Os discípulos se entreolham. . .
Mas a brandura é a auréola da paz, a irmã do equilíbrio.
Os herdeiros da terra recebem-na ensanguentada, um oceano juncado de cadáveres; legatários também, todos eles, do ódio e da repulsa dos dominados.
Os brandos são os possuidores da terra que ninguém arrebata, do lar que ninguém corrompe, do país onde abundam bens e as messes são fecundas. "Herdarão a terra!"
A tarde serena e calma apresenta-se transparente.
Ignotas vibrações produzem musicalidade na tela imensa da paisagem colorida e ondulada.
A palavra do Mestre, expressiva, entoa mais um tema da Sinfonia Incomparável:
— Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos!
Fome e sede de justiça!
A caravana dos criminosos não julgados é infinita e inacabada.
Os carros dos guerreiros e vândalos passam velozes sobre cidades vencidas, órfãos e viúvas ao abandono.
A injustiça veste os corações, e a indiferença dos legisladores como dos governantes é quase conivência.
O mundo arde em sede de justiça.
O homem tomba esfaimado às portas da Justiça.
Todavia, os desvairados retornam aos antigos passos e reencarnam imolados à loucura e estigmatizados pela crueldade.
Felizes os que experimentaram suas atrocidades.
Há uma esperança que é vida, para sedentos e esfaimados.
Feridas à vista, feridas do coração, feridas ignoradas que clamam lenitivo à justiça do amor.
O homem amargurado às portas da Verdade.
A Verdade descendo ao homem, esclarecendo-o e pacificando-o.
Renascendo para resgatar, recomeçando para acertar, repetindo as experiências para aprender.
Justiçado pela consciência, corrigido pelo amor, preparado para a libertação. "Serão saciados!" Seguro equilíbrio asserena a multidão.
Jesus é o hífen de luz entre os mundos em litígio: o espiritual e o material - o lugar-comum.
As criaturas na montanha acercam-se umas das outras, entreolham-se, identificam-se.
Envolvendo todos num expressivo olhar de compaixão e entendimento, Jesus elucida:
— Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia!
A misericórdia que se doa é luz que se atira no próprio caminho;
amor que se dilata pela trilha onde todos seguem.
A Terra é um vulcão de ódios, e o crime parece um gás letal que envenena ou enlouquece.
A guerra é hidra cruenta sempre presente. "Viver cada um para si" é filosofia chã de expansão fácil.
No entanto, só a piedade redime o criminoso, assim como a reeducação o capacita para a vida.
A misericórdia é o antídoto do ódio, voz da inteligência que dialoga e vence o instinto.
A misericórdia do Pai concede a oportunidade do renascimento no reduto do crime para reabilitação do précito.
Perdão, que é ato de nobilitação, moeda de engrandecimento intransferível.
Misericórdia, que é amor, socorre e ajuda sem fastio. "Alcançarão misericórdia!" Alteram-se as expressões da Verdade.
Não se trata de uma litania.
A onda atinge o clímax.
Jesus exclama, com eloquente alegria:
— Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus!
Há um estado de quase êxtase.
Um delírio percorre a massa antes amorfa e desconexa.
Já não se podem reter as lágrimas.
Limpar o coração, nascente dos sentimentos, para ver a Deus.
Sob o fardo das iniquidades, despedaça-se a esperança.
Chafurdadas por imundícies, as origens lustrais do amor convertem-se em sorvedouro pestilencial.
Abrir os olhos do sentimento para ver o que a inteligência sonha e não alcança.
Alçar voo à inocência e sintonizar com a Verdade sem retórica, em harmonia, sem interrupção para haurir vida, fruir a visão de Deus.
Transcendência Inatingível, humanizá-lO para o órgão da vista registar, seria espezinhar a aspiração de perfeita identidade com Ele, quando, Imanente em todo lugar, é invisível em toda parte. . .
Causa Incausada não se pode condensar no raio luminoso que produz a imagem ilusória que os átomos apresentam.
Desejando o finito reter o Infinito, tem este finito pervertido e maculado o coração. . .
Mas amar a relva, o homem, o céu, o animal, o inseto, a vida em todas as manifestações, integrar-se na essência da substância divina, coração aberto ao amor, com pureza em tudo. "Verão a Deus!"
Logo prossegue o Mestre, como a completar o augusto ensino, antes que a incompreensão assole:
— Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus!
Esparzir a paz, enquanto o pensamento geral é tumultuar a tranquilidade.
Herdarão a Terra os filhos de Deus, porque estes, mansos e cordatos, serão brandos de coração.
Brandura, que é coragem de enfrentar o forte, sem o temer, submeter-se sem ceder ao império da força, dominar a ira e vencer-se para pacificar.
Quantas vezes o Mestre empregara energia sem limite ante a hipocrisia e a maldade, conservando austeridade sem violência, e firmeza de ação sem mesclas de ódio, vigor, não dureza, força moral, não desequilíbrio emocional!
Expor sem impor.
Clarear as mentes sem as subornar ou submeter, conduzir sem escravizar.
Todos os homens têm necessidade da brandura, amam e precisam de amor, identificam e não dispensam a bondade, conhecem e são ávidos de pacificação.
Os poderosos passam, e as sombras dos tempos envolvem-nos.
Ficarão com eles e conosco a paz que lhes outorgarmos, a cordura com que os recebermos, a benevolência com que os tratarmos, embora nos espezinhem e firam. . . "Herdarão a Terra", "filhos de Deus!. . . " E num átimo de minuto, eternidade além do tempo, infinito além do espaço, conclui, afetuoso, Jesus:
— Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!
A ventura não é doação gratuita, assim como a paz não se revela adorno vão.
O sofrimento consequente à perseguição é dádiva que recama o Espírito de paz e prodigaliza a ventura.
O perseguidor é infeliz infelicitador.
Enfermo, faz-se calceta.
Desvairado, alicia os sequazes do próprio primitivismo em que se enfurna e com que investe.
Em todas as épocas a honra sofre labéus e experimenta vitupérios.
Os heróis da verdade silenciam no potro a vibração do corpo que padece, enquanto o apupo ruge em ensurdecedora zombaria.
A Justiça tem seus mártires que fecundam a terra sáfara para a primícia da verdade. "Deles é o Reino dos Céus", que inocentes sofreram por fidelidade à Justiça Divina.
A túnica de luz solar é uma coroa nos cabeços elevados dos montes além, exuberantes no entardecer.
Lá embaixo, na campina ampla, a claridade baila nas sombras do arvoredo, e no Ocaso resplende o festival glorioso do crepúsculo em delineamento.
A respiração entrecortada em todos os peitos por surdas exclamações, e a pulsação arrítmica enregela os corpos em tensão.
Ele parece afagar a multidão e no gesto que imprime com os braços abertos e as mãos como asas de luz prestes a desferirem voo, clama:
— Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós!
O sacrifício como coroamento da fé, em testemunho à convicção.
Dar direito aos outros de errarem, não se permitir, porém, errar.
Ser puro, sem aparatos de externa pureza.
Mentindo, os agressores perseguem; tranquilo, o agredido permanece inatingível.
A lama da mentira não enodoa o alvinitente da pureza.
Mãos limpas de crimes; coração puro; Espírito reto.
Os vanguardeiros da verdade encontram-se tão empenhados na extensão do lídimo ideal, que não têm tempo para a desídia, nem a chicana. Não se lembram de defender a honra.
Não recordam de justificar os atos que as conveniências humanas, mordazes, apupam.
Estão a serviço da Causa do Cristo, estendendo as dimensões imensuráveis do amor. Sua abnegação e conduta falam mais expressivamente do que suas palavras.
Sua honra é o vero labor; sua defesa e argumentos, o silêncio, — resposta dos "perseguidos que foram antes". . .
Exultam na gleba da retidão, fazendo o que devem, e não o que lhes convém fazer.
A glória dos lutadores é a honra do serviço e sua auréola, o suor do dever.
— "Exultai! Alegria!" Já não há dúvidas, àquela hora.
Toda a epopeia da Humanidade canta no sermão do monte.
O amor em sua mais alta expressão aí tem sua fonte inexaurível e eterna.
Perpassam no ar os aromas da Natureza e o vento da tarde entoa solaus onomatopaicos.
A pausa se alonga.
As emoções explodem em festa de paz e esperança.
E Ele prossegue. . .
Novas hipérboles e hipálages expressam os exórdios candentes da Verdade como mil vozes em harmonia numa só voz nunca ouvida. ". . . Sois o sal da Terra. . . "Sois a luz do mundo. . . "Não cuideis que vim destruir a lei. . . "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão. . . "Não cometais adultério, nem escandalizeis. . . "Não jureis. . . "Não resistais ao mal. . . "Amai ao vosso próximo, aos vossos inimigos. . . "Sede perfeitos. . . "Orai assim: Pai nosso, que estais nos Céus. . .
"Não ajunteis tesouros na Terra. . .
O céu resplandece no ouro do poente.
Miríades de sons se elevam na sinfonia do entardecer.
Aconchegados, tocam-se alguns da multidão como a se ampararem uns nas fraquezas dos outros, em união e identidade.
O poema prossegue vibrante.
Não há tempo a perder.
(. . .) "Ninguém pode servir a dois senhores. . . "Olhai os lírios dos campos e as aves do céu. . . "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça. . . "Não julgueis. . . "Pedi, e dar-se-vos-á. . . "Buscai e encontrareis. . . "Batei, e abrir-se-vos-á. . . "Entrai pela porta estreita. . . "Acautelai-vos contra os falsos profetas. . . " Recama-se o infinito de astros.
Tremeluz o poente.
Um grande silêncio se abate sobre a montanha.
A multidão, abalada, se movimenta em dispersão.
Os corações estão em festa e em dor. . . . As mentes ardem em febre estranha.
O futuro os aguarda.
Não muito longe, o amanhã convidará todos aqueles ouvintes ao testemunho em postes e presídios, entre feras, nos campos de batalha do mundo, nos sórdidos pavimentos da aflição, como herdeiros legítimos do Reino de Deus.
Diante dos olhos do Rabi se desenham as cenas das lutas sangrentas pelos séculos afora, para a implantação daqueles ensinos no mundo.
Jesus desceu o monte, seguiu adiante, enquanto alguns murmuravam sobre a Sua autoridade.
E quase noite.
Os astros cintilam expressivamente, como testemunhas silenciosas sempre presentes.
A Carta Magna foi apresentada. As Boas-novas foram cantadas aos ouvidos dos séculos.
O sermão da montanha são o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.
Nenhum cristão poderá, por ignorância, cultivar o mal.
Jamais se repetirá.
O fasto ficará assinalado para todo o sempre.
A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.
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Mateus 5:6
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
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Mateus 5:4
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
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Mateus 5:8
Bem-aventurados os limpos de coração; porque eles verão a Deus;
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Lucas 6:17
E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;
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Mateus 5:2
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
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Atos 8:35
Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta escritura, lhe anunciou a Jesus.
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Tiago 2:8
Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis.
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Mateus 6:24
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
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Mateus 5:3
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
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Mateus 5:5
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
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Mateus 5:7
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
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Mateus 5:9
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa
Mateus 5:10
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Detalhes Capítulo Completo Perícope Completa
Mateus 5:11
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
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