Palavras do Infinito

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CAPÍTULO 20

Morte

Longe do sentimento limitado Da matéria em seus átomos finitos, No limite de um mundo ignorado, Celebra a morte seus estranhos ritos.

Hinos e vozes, lágrimas e gritos Do Espírito, que outrora encarcerado Contempla a luz dos orbes infinitos Bendizendo a amargura do passado!

Ó morte, a tua espada luminosa, Formada de uma luz maravilhosa É invencível em todas as pelejas!. . .

És no universo estranha divindade;

Ó operária divina da verdade, Bendita sejas tu! Bendita sejas!. . .


Cruz e Souza

(Soneto recebido em Pedro Leopoldo a 21 de julho de 1935)


Exortação aos espíritas

Uni-vos sob a paz, uni-vos sob a crença, Ó argonautas do ideal, arautos da esperança!. . .

Que se realize agora o sonho da bonança!. . .

Como os pães do Senhor que a fé se espalhe e vença.

Não temais combater, que o Mestre vos conduz Com o sol espiritual que envolve o mundo Sede na terra verde e augusta do cruzeiro Os soldados do amor, seareiros de Jesus!


Abílio Guerra Junqueiro

(Versos recebidos em Belo Horizonte a 21 de julho de 1935)








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