Palavras do Infinito

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CAPÍTULO 26

Vozes da Morte

No mundo para vós ainda impreciso, Que a ciência da Terra não pondera, Eu via a morte, em forma de quimera, Como um anjo de dor, vago e indeciso.

E murmurei: - "Ó morte, eu bem quisera Que me desses no nada um paraíso!. . .


Por que, anjo na dor, se faz preciso Da tua espada que nos dilacera?"
E ela disse: - "Sou a própria vida errante, Vida renovadora e triunfante Que tudo envolve em luz resplandecente,

Para que eu leve a alma à glória eleita De ser pura e sublime, alva e perfeita, É preciso lutar eternamente!"

Antero de Quental (soneto recebido em Pedro Leopoldo)








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