Palavras do Infinito

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CAPÍTULO 35

Só ao fim de certo prazo deverá ser feita a cremação

À segunda das perguntas acima, a relativa à cremação de cadáveres, o "guia" assim respondeu: "Geralmente, nas primeiras horas do "post-mortem", ainda se sente o espírito ligado aos elementos cadavéricos.

Laços fluídicos, imperceptíveis ao vosso poder visual, ainda, se conservam unindo a alma recém-liberta ao corpo exausto; esses elos impedem a decomposição imediata da matéria. E, por esta razão, na maioria dos casos o espírito pode experimentar os sofrimentos horríveis oriundos da cremação, a qual nunca deverá ser levada a efeito antes do prazo de cinquenta horas após o desenlace. A cremação imediata ao chamado instante da morte é, portanto, nociva e desumana.


Elementos de vida que ficam por algum tempo no cadáver

As vezes, segundo a natureza das moléstias que precedem a desencarnação, existem ainda no cadáver inúmeros elementos de vida: daí nasce a possibilidade de, usando de recursos vários e reagentes, a ciência fazer um "morto" voltar à vida.


Vê-se pois que o espírito desencarnado, nas primeiras horas do Além-Túmulo, pode sentir dentro do quadro de suas impressões físicas, todas as ações a que seu corpo abandonado seja submetido

Emmanuel


Tal vida, tal morte
A terceira pergunta sobre a "impressão do homem no momento da morte" foi respondida nestes termos:

– A impressão da alma no momento da morte varia com os estados de consciência dos indivíduos.

Para todas as criaturas, porém, manifesta-se nesses instantes a bondade divina. Os moribundos têm invariavelmente a assistência dos seus protetores, e amigos invisíveis que os auxiliam a se libertar das cadeias que os prendem à vida material. Entre os homens não existe a necessidade de alguém que auxilie os recém-nascidos a se desvencilharem do cordão umbilical?

As sensações penosas do corpo são mais ou menos acordes com a moléstia manifestada. Elas porém passam e nos primeiros tempos, no plano espiritual, vai a alma colher os frutos de suas boas ou más obras na superfície do mundo.

O adágio popular: ‘Tal vida, tal morte’ vai aí receber então a sua sanção plena.


Emmanuel


Pedro Leopoldo a 21 de junho de 1935)








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