Parnaso de além-túmulo
Versão para cópiaCAPÍTULO 2
Albérico Lobo
Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1865 e desencarnado em Fevereiro de 1942. Funcionário público, colaborou ativamente na imprensa e deixou opulenta obra esparsa, em prosa e em verso.
DO MEU PORTOAo caro amigo M. Quintão Viajor vacilante e extenuado Depois de atravessar a sombra imensa, Encontrei o país abençoado Onde vive a celeste recompensa. Adeus mágoas da noite estranha e densa Das angústias e sonhos do passado, Não conservo senão o Amor e a Crença, Ante o novo caminho ilimitado. É doce descansar após a lida, Banhar o coração na luz da vida, Rememorando as dores que passaram… E dos quadros risonhos do meu porto, Rogo a Jesus conceda reconforto Aos corações amados que ficaram! |
Albérico Lobo
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