Parnaso de além-túmulo

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Capítulo XLIV

Luiz Murat


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Fluminense, nascido a 4 de Maio de 1861 e desencarnado na cidade do Rio de Janeiro, em 1929, Bacharel em Direito, membro da Academia Brasileira de Letras. Poeta de grande e viva inspiração, conta em seu acervo bibliográfico Ondas (3 volumes), Sara (poema), e vasta colaboração na 1mprensa.


ALÉM AINDA…

Caminheiro que vais ao fim do dia

Demandando o crepúsculo das dores,

Não te percas na lágrima sombria

Da tormenta de anseios e amargores!


Além da sepultura principia

O caminho dos sonhos redentores,

Na alvorada perene da harmonia,

Aureolada de eternos resplendores.


Desolado viajor, ergue teus olhos!

Não te prendas somente ao chão tristonho.

Guarda a esperança carinhosa e linda!


Vence a longa jornada dos abrolhos,

Que o país luminoso do teu sonho

Fica ao alto… distante… além ainda…




Luiz Murat
Francisco Cândido Xavier


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