Capítulo VII

Paciência e serviço

Paciência não é inatividade.

Será um estado de compreensão, já que não dispomos de palavras para defini-la. Compreensão com espírito de serviço, capaz de aceitar as dificuldades da existência, com o dever de cooperar para que desapareçam.

A vida nos propõe variados desafios, com a finalidade de descobrir as nossas qualidades potenciais e desenvolvê-las para que venhamos a realizar o melhor, a benefício dos outros. Isso ocorre porque auxiliar aos que nos compartilhem da estrada é sempre angariar apoio a nós mesmos.

“Tenhamos paciência”: duas palavras que não nos indicam a indiferença e sim nos procuram o ânimo para colaborar sem alarde na extinção dos tropeços com que sejamos defrontados.

Se te encontras à frente de provações inevitáveis, aceita-as por amor a ti mesmo, a fim de que não se ampliem a detrimento de tua própria paz.

Quanto se te faça possível, não te revoltes, nem te encolerizes, ante os entraves do caminho

O parente difícil, a doença em família ou no próprio corpo, o prejuízo inesperado, a pessoa querida que se afasta de nós, a incompreensão alheia ou o trabalho dobrado, são testes para a superação dos limites espirituais em que estejamos vivendo.

Segue na estrada que a vida te traçou, sem marginalizar-te em desânimo ou rebeldia.

A paciência não é almofada para que nos entreguemos ao sono da inércia, e sim, uma escora segura para que aprendamos a caminhar.




(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier em reunião pública da noite de 11/02/1983.) Existe outra , muito parecida com essa, os manuscritos psicografados de ambas encontram-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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