Capítulo XXII

Recordemos


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Se a luz do Evangelho já te clareia o templo dalma, não menoscabes o nosso dever cotidiano na construção do Reino do Amor.

Recorda que, em te recebendo na assembleia de seguidores e aprendizes, revestiu-te o Senhor com o poder sublime da grande compreensão.

Foste assim, chamado a auxiliar onde a ignorância perdeu a fé na vitória da luz e a abençoar onde a sombra reprova e amaldiçoa…

Não exijas, desta forma, que outros te guardem o lugar, substituindo-te no apostolado do Eterno Bem…

Muitas vezes, perdes tempo e energia reclamando a alheia cooperação…

Esqueces-te de que muitos se demoram na corrente asfixiante do ouro sem proveito, conquistando a penúria, ou na guerra improfícua das próprias paixões desencadeadas, obtendo o salário do sofrimento.

Olvidas que muitos ainda se comprazem na ilusão comprando o arrependimento tardio com as moedas do prazer ou se distraem, indiferentes, adquirindo, pouco a pouco, o vírus do remorso que lhes intoxicará os corações.

Não te percas nas reclamações inúteis e infelizes, solicitando-lhes o entendimento e o concurso que te não podem dar.

Ao invés disso, auxiliemo-los, cada vez mais, amparando-lhes a peregrinação sem alarde e sem crítica, permitindo-lhes a leitura da Divina Revelação do Senhor no livro de nossas próprias almas.

Não te esqueças de que hoje, Cristo e nós, estamos juntos para fazer o melhor. E, Cristo em nós, hoje e sempre, é a certeza de que o amor reinará triunfante entre os homens, convertendo a Terra em gloriosa Província do Céu.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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