Seara dos Médiuns

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Capítulo XLII

Mediunidade e imperfeição


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Reunião pública de 10 de Junho de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.

Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança.

Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo; contudo, não hesitas rogar o benefício da moratória.

Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou; no entanto, esperas regenerá-lo em novas experiências.

Amas profundamente alguém que o vício ainda ensombra; entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.

Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua da provação.

Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que transportam.

Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou.

Julgam encontrar em cada irmão do caminho um criminoso potencial; contudo, não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às tentações.


Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como qualquer outro que se destine à edificação.

Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas humanas perfeitas.

Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre, carrega consigo determinadas provas e problemas determinados.

A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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