Seara dos Médiuns

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Capítulo LXXVI

Ímã


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Reunião pública de 17 de Outubro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Perto, muito perto de ti, estão todos aqueles que já te precederam na viagem da morte.

Aqueles que subiram para o alto dos montes se referem à luz; no entanto, os que desceram para as furnas do vale agitam-se na sombra.

Quantos se sublimaram, no suor do serviço, mostram que vale a pena lutar e padecer, para que o bem se faça, e apelam para o bem, porque Deus é amor.

Contudo, os que se agarram às paixões inferiores mergulham-se nas trevas, como seres do lodo, e, em largo desespero, convidam para o mal, a que se prendem, fracos, em tremenda ilusão.

Todos os que marcharam no extremo auxílio aos outros ensinam-te, pacientes, a converter espinhos em roseirais eternos, mas quantos desprezaram as criaturas irmãs, no apego desvairado à posse de si mesmos, induzem-te a fazer de rosas passageiras duros espinheirais.

Não afirmes: — “Sou pedra.”

Nem digas: — “Não percebo.”

No lar do pensamento, estamos todos juntos. Cada Espírito escolhe a força em que se inspira.

O raciocínio manda. O sentimento guia.

Trazes, assim, contigo, o leme do destino escondido na mente, ocultando no peito o impulso que o dirige, porque tudo prospera aos golpes do desejo, e o ímã do desejo chama-se coração.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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