Semeador em Tempos Novos

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Capítulo XVI

Uma hora virá


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Uma hora virá em que a senda terrestre se te revelará sob nova expressão.

Hora em que te despedirás de todos os patrimônios que desfrutaste no mundo…

Em que compreenderás na Terra a escola que te serviu generosamente…

Em que verás no corpo a armadura bendita a garantir-te o aprendizado…

Em que reconhecerás no ouro e na posse valiosos empréstimos do Divino Poder que detiveste a título precário…

Hora em que desejarias ter sido a melhor das criaturas para que a simpatia dos outros te acalente a alma inquieta…

Em que todos os nobres ideais não cumpridos surgirão a teus olhos, perguntando: — “por que nos esqueceste?…”

Em que a luz da memória te fará lembrar dia por dia, devolvendo-te a plantação do caminho percorrido em forma de colheita…

Hora em que o pensamento, por mais célere, não recuperará os minutos perdidos, em que as mãos, por mais diligentes, não conseguirão retroceder para realizar a tarefa menosprezada e em que a língua, por mais culta, não conseguirá recuar para refazer as palavras irrefletidas…


O aprendiz chega ao dia da aferição de aproveitamento, o operário atinge a ocasião em que será julgado pela obra feita…

Alcançarás, igualmente, a hora inevitável em que cessará tua presença visível entre os homens para que a Terra te julgue.

Vive, assim, de acordo com a simplicidade do amor e com os ditames da verdade, plasmando o bem por onde transites, sem olvidar os tesouros do tempo, de vez que o mal em nosso espírito, ainda mesmo quando estejamos libertos da algema física pela graça da morte, será sempre o inferno que não nos permitirá viver o Céu nos Céus.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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