Tocando o Barco

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Tocando o barco

Ninguém nega que todos nós, os Espíritos em evolução, vinculados à Terra, estamos na condição de viajores, no imenso rio da vida, na pauta da expressão popular: “Tocando o Barco”.

Há quem siga em navios confortáveis, em iates de renome, em transportes a motor, em grandes canoas mantidas a remo, em pirogas e jangadas simples.

A existência, significando viagem, seguirá atendendo às circunstâncias da vida de cada viajor, motivo pelo qual todos os companheiros trocam impressões entre si, nas pequenas paradas de refazimento que se fazem indispensáveis.

Todos, porém, atravessam os mesmos riscos, varam os mesmos perigos, contemplam a beleza das mesmas regiões e conhecem o rigor das ventanias e tempestades, quando se mostram desencadeadas, por força dos climas ou do tempo que influenciam determinadas fases da viagem.

Questionado por diversos irmãos sobre esse ou aquele ponto mais difícil do sentimento, na rota a obedecer, escrevemos o presente livro, como quem alinha notas e ideias que, servindo para nosso uso pessoal, pode igualmente, em muitos casos, trazer algum proveito para muitos daqueles que nos partilham a marcha.

Lembretes, informes, reflexões e conclusões, sem qualquer propósito de parecer o dono da palavra…

São estes pedaços de diálogos em viagem que te ofertamos, leitor amigo, convencidos qual nos achamos de que todos estamos interessados na tranquilidade uns dos outros.

Que estas páginas simples, que somente valem pela sinceridade com que foram gravadas, possam servir por ingredientes de paz e esperança, coragem e fé, no cotidiano de nossas experiências, sob as bênçãos de Jesus, ante a meta que nos compete alcançar, são os nossos votos.



Uberaba, 6 de janeiro de 1984.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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