Tocando o Barco

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Capítulo XVIII

Na hora da queda


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Quando a máquina apresentou desajustes, o operário não lhe derriçou o martelo.

Consertou-a.


Quando a embarcação mostrou brecha perigosa, o timoneiro não se lembrou de afundá-la.

Socorreu-a.


Quando a plantação foi invadida de praga, o cultivador não a largou em abandono.

Ofereceu-lhe recursos à defensiva.


Quando o fogo lavrou no aposento, o chefe do lar não espalhou gasolina para que se completasse a destruição do edifício.

Mobilizou extintores de incêndio.


Se o aprendiz tropeça no estudo, o professor não o expulsa da escola.

Desdobra-se, nos processos de emenda.


Se o acidentado exibe mutilações, o médico não lhe sacrifica o resto do corpo.

Dá-lhe o apoio possível.


Isso acontece na esfera das ações comuns. Recorda a importância de nossa atitude no campo do Espírito.

Se te reconheces por irmão do próximo, ao sabê-lo caído em falta, não lhe agraves o sofrimento atirando-lhe golpes de sarcasmo ou farpas de censura.

Amparemo-lo para que se levante, qual se o erro nos pertencesse.

Isso porque precisamos considerar que, numa casa de devedores, qual a Terra, em que respiramos e agimos à procura de libertação e melhoria, burilamento e evolução, todos temos, encarnados e desencarnados, contas a solver e compromissos a resgatar.

Em matéria de auxílio, se hoje é para nós o dia de dar, amanhã, provavelmente, se nos fará o dia de receber.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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