Capítulo XV

Benevolência


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Bem

Reflete na Benevolência Divina para que a tua passagem na Terra não se transforme em agressivo espinheiro de ironia e desilusão.

Por toda parte, a Tolerância Celeste, amparando e reconstituindo…

O sol que resplende para justos e injustos.

O ar que alimenta as vítimas da ignorância e os expoentes da sabedoria.

A fonte que dessedenta lobos e ovelhas.

O solo respondendo aos corações que o servem com amor e aos braços que o exploram com criminosa avidez…

Em todos os lugares, descobrirás a vida renascente, possuída de esperança, desde o grelo tenro na árvore dilacerada que se refaz ao Espírito humano que torna aos panos do berço, no socorro do esquecimento; ante o passado infeliz, para que em temporária ocultação da memória consiga restaurar-se para o futuro…

Se o Criador adota infinitos recursos para auxiliar as criaturas, em crescimento para a Vida Superior, com que direito mergulharemos a ideia ou a palavra no veneno do escárnio ou da crítica para espalhar o desânimo e consagrar a destruição?

Não olvides que o mundo aparece repleto de autoridades e apetrechos da Justiça para corrigir e readaptar.

Magistrados e meirinhos, penitenciárias e enxovias diversas são designados no campo da ordem para a missão difícil da emenda.

Não faças, assim, mais infortunado o irmão que caiu sob as teias da sombra, () alargando-lhe as úlceras com os golpes de azedume e reprovação.

Lembra-te de que amanhã as chagas da luta humana podem igualmente cobrir-te a pele e qual o companheiro que hoje sofre reclamarás também o elixir do consolo e o bálsamo do perdão.

Esqueçamos o mal e abracemos o bem na certeza de que somente em Cristo conseguiremos atingir a vitória da luz com a luz de nossa própria renovação.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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