alvorada do reino

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Capítulo VIII

Ofensa


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Aprendamos a ver nas realidades supremas do Espírito, para que a ofensa não se converta em obstáculo anestesiante de nossas energias no caminho espiritual.

Observemos a natureza. O lavrador parece ironizar a semente, impondo-lhe a solidão na cova fria, mas a semente reage, transformando-se em flor e fruto, a sustentar-lhe o celeiro.

O escultor parece ferir o mármore, aplicando-lhe perfurantes golpes de buril, mas a pedra responde, oferecendo-lhe a obra-prima a imortalizar-lhe o nome.

O artífice parece condenar o tronco bruto à extrema crueldade, desbastando-lhe o corpo, entretanto, a madeira dá forma a utilidades mil, reconfortando-lhe o templo doméstico.

É preciso compreender na ofensa recebida essa ou aquela oportunidade de triunfo sobre nós mesmos.

Sem dificuldade, ninguém consegue aferir as próprias conquistas; sem luta, o mérito é simples palavra ornamental.

Lembremo-nos de que o Mestre Inesquecível recebeu a ofensa da morte na cruz, transubstanciando-a em luminosa ressurreição.

Do escuro menosprezo da Terra fez Jesus o caminho radiante para os Céus.

Não te esqueças de semelhante verdade e faze do golpe que recebeste no cotidiano, abençoado motivo de progresso e renovação.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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