Capítulo VII

Indução e ação


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Entendendo a nossa condição de Espíritos imortais, é justo se te peça tolerância e paciência, diante dos companheiros que a vida te confiou à direção e à intimidade.

Não é unicamente a noção de culpa e a dor causada por certos prejuízos que se fazem suscetíveis de conduzir uma criatura ao desequilíbrio ou à autodestruição. A nossa possível atitude condenatória, em muitos casos, é o fator desencadeante que a impele para a loucura ou para o suicídio.

Em vista disso, se consegues discernir os riscos em que se encontram determinados irmãos, usa a caridade do entendimento para com eles, a fim de que não venhas a precipitá-los em riscos maiores.

Se pessoas estimáveis caíram em erro, não lhes aumentes o peso da culpa, destacando-lhes esse ou aquele gesto infeliz.

Aos enfermos não te dirijas comentando-lhes os males, para que esses mesmos males não lhes cresçam na imaginação.

A frase de tristeza para os tristes é mais um toque de sombra, ampliando-lhes a angústia.

Perante os aflitos, não apresentes esse ou aquele quadro de inquietação, capaz de impulsioná-los ao desespero.

Recorda que toda conversação está carregada de poder criativo.

Usa o verbo para o bem e faze com ele a felicidade de quantos te compartilham a vida.

Não é apenas o mal que praticamos aquele que se nos debita nas contas cármicas a pagar, mas igualmente, aqueles outros males que sugerimos ao próximo, impelindo os semelhantes à faltas determinadas pela nossa capacidade de criar imagens nos cérebros alheios com o pincel de nossos apontamentos e com as nossas tintas de indução.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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